Meninas, obrigada pelas palavras de conforto e pelas orações. Ajudou, e muito. Um dia desses, vim aqui rapidinho para ler os comentários e fiquei bastante emocionada. ler os comentários foi um bálsamo. havia sido o dia mais estressante e triste, desde que minha mãe havia internado. Ela teve uma manifestação de alucinações, falando coisas sem sentido. eu pedia ajuda no centro de enfermagem e nada, o desespero tomou conta. Meus irmãos moram em Macapá e não podiam vir. Contei com o amor do meu super marido, minha super secretária, e minha super sogra. Tenho muito o que agradecer.

Vou resumir pra ti o que está acontecendo. Depois de 11 dias
no hospital, esperando as benditas autorizações, que chegaram na segunda,
passada. Percebi que o médico era um bosta de um enrolão. Pedi para mudar de
médico. O novo médico constatou que não tinha como operá-la. Determinadas partes
do braço dela estão com princípio de necrose. A fratura foi devastadora. O osso
da ponta do cotovelo sumiu, esfacelou-se. E pela idade dela, a cirurgia está
descartada, no momento. O médico deu alta hospitalar, e desde ontem ela está em
casa. Vamos ficar esperando o momento mais indicado para a cirurgia, ou não.
Ela está com dores terríveis e eu sem saber o que fazer.
Tive muito ódio, esta semana. Do médico que enrolou a gente,
todo este tempo, nos iludindo com a possibilidade da cirurgia. ele foi displicente, negligente. Não
prescreveu antibióticos. Recomendou que ela ficasse movimentando o braço de vez em quando.
Imperícia.Quase não ia ao quarto, vê-la. Mandava a esposa dele, que também é
ortopedista, ir até lá. Eu relatava que a mamãe já não estava sentindo a ponta dos dedos. A nojenta não explicava
nada. Eu pedia, implorava a presença
dele. As enfermeiras, com cara de
bunda, diziam que não o localizavam. Enfim, é mais ou menos isso. Se eu for te contar os pormenores, o texto vai ficar enorme.
Não sou rancorosa. Sou explosiva. E quase 100 por cento das
vezes, eu me arrependo das minhas ações movidas pela raiva.
Minha família pensa em responsabilizar o casal de médicos,
judicialmente, pelo descaso. E te digo, que era o que eu mais queria, no meio
da semana. Agora já não penso mais nisso. É perdão? Não sei. Estou agradecida por terem mudado de médico.
Vou postar mais uma proposta da terapia do perdão. Sugiro
que comprem o livro. É da editora Paulus. Faz parte de uma série de terapias.
“vá além da condição de vítima possivelmente estabelecida
pelas ações dos outros e descubra a liberdade que é sua ao escolher o perdão
terapêutico”
Assim que der, eu volto. Obrigada mesmo!!! bjs