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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Terrível não é morrer, é deixar de viver. É um desaforo ter de deixar essa vida! (Mário Quintana)

Penso que o luto tenha realmente fases. Só não sei se são fases tão sistemáticas, como as da lua. No caso da perda, falam em 5: raiva, negação, negociação, culpa e aceitação.
Hoje faz um ano que perdi uma sobrinha. Faleceu aos 26 anos de idade. Bióloga, bailarina, inteligente, bonita, socialmente responsável, envolvida com a dor alheia, bem sucedida profissionalmente, casada e plenamente feliz. Ela era assim, plena em tudo e muito determinada.
Ramony, antes de uma apresentação do balé
O processo do luto, a mim pelo menos, não se deu tão organizado, ficava oscilando. Primeiro neguei. Depois, inevitavelmente, veio a raiva e os questionamentos infindáveis: ‘porque ela?’ tão jovem... sempre fora saudável? e a quantidade de orações, de todas as religiões, todas as crenças, pedindo pela sua cura?
Sete meses depois do seu falecimento, a família caminhando rumo à aceitação (não é esquecer), e seu marido, Rafael, também se foi. As circunstâncias foram parecidas, desde a enfermidade até o desfecho: talvez uma superbactéria, que não foi isolada e nem identificada, não entrando para as estatísticas.
Ramony e Rafael, juntos por toda a eternidade
Alguns dias após a morte dela, eu estava bordando e divagando nas lembranças quando comecei a chorar compulsivamente. No entanto, como num transe, peguei a caneta e o caderninho (onde somo e divido o número de pontinhos do gráfico) e escrevi sob inspiração (dizem que os trabalhos manuais, as artes em geral tem esse poder):

Ramony foi embora num domingo...
A morte é assim, nos espreita, nos sonda
Chegou devagar...ninguém percebeu a morte a flerta-la.
Ela foi perdendo o brilho, e ninguém suspeitava,
Persuadiram-na a dormir...e ela aceitou.
Um sono profundo e longo...
A morte começou a brincar conosco:
“Ramony melhorou, Ramony piorou”
E ela dormia.
Ramony e a morte ficaram muito próximas, muito íntimas.
Ramony sucumbiu, foi conquistada.
Como?!
Intensa... Ramony era intensa
Nasceu para ser notada, admirada
Era contestadora, justa, sábia, lutadora!
Não faria uma concessão dessas!
Mas como num acordo, a morte a convenceu e ela cedeu.
No entanto protestou: contanto que seja dormindo!


O meu inconformismo inicial passava pelo fato de ela ter ido andando à UTI, se despediu do marido e da irmã, aceitando o coma induzido para a melhor eficácia do tratamento.


Aproveito para compartilhar com vocês, as fases do luto. Afinal, luto não se restringe à morte, e sim às muitas perdas que fazem parte da dinâmica do ser-e-vir-a-ser da vida.

FASES DO LUTO por Elisabeth Kluber-Ross:


1. Negação -  é uma reação de resistência ao choque e à profunda dor. A pessoa se sente atordoada ou emocionalmente adormecida, o discurso baseia-se em “não, eu não merecia isso”, “porque isto aconteceu?” ou “porque eu não evitei?” “Isto não pode estar acontecendo”.  É o início do luto, apego ao que se perdeu e uma tentativa de manter consigo, algumas vezes chega até ver ou ouvir a pessoa perdida. Aqui muitas coisas perdem o sentido, e até as tarefas mais simples são difíceis demais de serem realizadas. É a fase de maior sofrimento.
2. Raiva - acontece a reação, normalmente de revolta: “Como pode Deus (ou a vida, ou o destino) fazer isto comigo?”. Acontece um período de grande agitação e ansiedade pelo que foi perdido. Quem sofre não consegue relaxar ou concentrar-se e o sono é alterado, com possíveis noites insones e o corpo está de prontidão para se defender de qualquer outra possível decepção.  Nesse estágio, a raiva pode se voltar tanto para uma entidade superior como também contra qualquer pessoa pelo ocorrido, incluindo a si mesma, médicos e enfermeiros, amigos e familiares que não foram úteis, ou mesmo contra a pessoa(coisa) que perdeu.
3. Barganha – começa uma tentativa desesperada de negociação com a emoção ou com quem acha ser o culpado: “prometo ser uma pessoa melhor se ele voltar”,  “subirei as escadas da igreja de joelho”, “preciso de mais tempo para mudar”, “em outro hospital terei novo diagnóstico”.
Outro sentimento comum é a culpa: pensar em tudo que não foi feito ou dito e que poderia evitar. Simplesmente quem sofre não aceita que a perda está acima de qualquer controle. A culpa pode surgir inclusive, depois de sentir alívio pela morte de alguém que sabia sofrer, porque esse é o sentimento que serve como “culpado” nessa fase.
4. Depressão - “Não consigo passar por isto”, “minha família não merece sofrer assim”.  O foco principal são as datas comemorativas (aniversário, ano novo etc.), povoadas de fortes lembranças provocando crises de choro, momentos depressivos, e o estado de agitação referido na fase da raiva e barganha é geralmente seguido de períodos de grande tristeza, isolamento e silêncio.  Esta mudança súbita de emoções costuma preocupar as pessoas próximas, mas é um estágio essencial para a resolução do luto, pois o enlutado faz uma análise mais franca em tudo que aconteceu e escolhe enfrentar o fato para recomeçar a sua vida.
5. Aceitação - “Ok, não terei de volta, não há sentido em continuar nessa luta”.  Com o tempo, as fases são ultrapassadas gradativamente. A depressão chega ao fim e a mente busca novos assuntos. O sentimento de perda nunca desaparecerá por completo, mas sim administrado de forma que seja possível continuar, seguir em frente. A saudade é mais bem administrada, e o sobrevivente sabe que não terá o passado de volta, cabendo-lhe apenas retomar sua vida.


Desculpem o ‘postão’, uma excelente semana pra todos, bjs!


27 comentários:

  1. Nossa Lia... Emocionante!!!
    Lendo isso só me lembrei da Tati, que tbm tão jovem nos deixou... Só nos restam às lembranças, essas que jamais morrerão!
    bjs

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  2. è por estas e por outras, que quando eu chegar lá "do outro" lado, vou pedir muitas explicações.

    Porque, meu Deus, tem que ter alguma razão totalmente desconhecida por nós para tudo isso.

    O grande beijo.

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  3. Lia,

    Estou aqui tentando concatenar as idéias, que tragédia para sua família, que dor. Só quem perde de forma tão repentina uma pessoa amada sabe o sofrimento que vivenciamos. Passei por todas as fases, ainda não sei como agir, parece que algo secou, espero para ver brotar algo novo, mas mesmo assim, nada mais é igual, parece que perde o brilho. Que Deus abençoe imensamente vocês.
    Beijos

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  4. Lia, lindo post. Onde quer que eles estejam, estão olhando você fazer esta homenagem. E pode ter certeza que estão te cuidando a cada dia.
    Beijos.

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  5. QUe triste, que pena, que desperdício! Dois jovens inteligentes e produtivos terem que partir assim dói em quem fica. Indignação e tristeza mesmo.

    Quando morre um idoso eu não sofro, embora fique triste, logo passa. Parece que a vida cumpriu seu ciclo "natural". Quando morre um jovem, eu sofro, fico indignada, pela interrupção abrupta, pelo devir, o que poderia ter sido.

    Um abraço e obrigada pelo texto. Li e reli as fases do luto.

    bjs

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  6. Oi Lia!
    A vida é uma montanha russa de emoções. Com certeza não é fácil superar a perda das pessoas que amamos, mas seu post é acalentador e tenho certeza que tocou a todos que dedicaram seu tempo a ler sua história. Eles vivem em você nas pessoas que os amavam e ainda os amam. Lindo e confortante post. Deus abençoe! bjs no coração.

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  7. Olá, chegando através da Fernanda Reali.
    Aproveito para partilhar com você o que eu aprendi na prática, exercitando mesmo. Ao longo de 10 anos 10 entes queridos partiram, nos primeiros sofri tudo isso exatamente como descreves, mas depois fui me fortalecendo e percebi que não podemos evitar a vida. Hoje convivo com a saudade, as vezes mais fácil de ser notada, outras camuflada em meio a rotina diaria.
    Aprendi com as despedidas, que sou uma pessoa extremamente feliz, afinal Deus me permitiu conviver com pessoas maravilhosas, mas tão maravilhosas que ele as chamou antes de mim.

    Afinal a nossa vida é linda demais para nos recusarmos a viver, por uma saudade. Aquele que parte certamente gostaria que nós fossemos muito felizes, mesmo com a sua ausencia.

    Muita Luz e Paz
    Abraços

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  8. Lia !
    Aprendi a conviver com a falta de alguém querido desde criança, pois aos 7 anos perdi meu pai para um linfoma, na época com 34 anos. Cresci sem entender direito o quanto a ausência dele me fazia falta, sofri muito na adolescência, chorava, não entendia por quê. Ele era alegre, bem humorado, lembro de toda minha infância com ele. Lá pelos 18 anos, fiz uma "vivência", um retiro espiritual de "Resgate da criança interior", lá finalmente consegui me libertar da dor. Deixei pra trás tudo o que me fazia sofrer. A partir dali, encarei a vida de outra forma, não procuro mais respostas, nem explicações. Deixo fluir, deixo viver, um dia após o outro. E guardo no baú de minhas melhores lembranças os momentos que passamos juntos. Cultivo a alegria, a vida.

    Que Deus te abençõe e a teus familiares. Teus sobrinhos lindos estarão sempre a iluminar suas vidas. Paz, amor e luz, aonde quer que estejam !

    Beijo grande.

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  9. É assim msm... eu bem sei... se foram 3 pessoas da minha família num período de menos de 6 meses... entre essas pessoas o meu pai... e essas fases qeu vc citou estão feito um redemoinho na minha cabeça... e o pior é que eu não tenho ninguém pra desabafar... aí grito, sozinha... grito pra dentro... a falta do meu pai...
    Gostei muito do post...
    Lamento pelo acontecido e que DEUS dê forças a toda sua famíla]ia pra superarem essa perda!!!
    Um beijo

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  10. Lia, minha amiga, agora você que me emocionou demais e me levou as lágrimas com tuas palavras.. com o carinho incrível que sempre teve comigo. Você é uma guria tão querida ! E olha, eu nem ia falar, pra não parecer que eu queria me "aparecer" neste post, mas hoje vi teu link no blog da Fer Reali e fiquei TÃO FELIZ, mas tão feliz, como seu fosse o meu blog que estivesse lá. Tu sabes que a minha alegria é sincera !
    Estou chorando aqui... por ter encontrado uma pessoa tão sensível, tão amiga, lembro até hoje do teu primeiro recadinho... guardo no coração.

    Que a vida de tê muitas alegrias, que Deus te recompense em FELICIDADES toda a gentileza e delicadeza com que tratas quem te aproxima de ti.

    Obrigada, Lia, minha guria querida.... Beijo bem grande.

    Ah, não repara... se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi, como já dizia o Rei....

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  11. Noossa, que triste, ela e depois o marido?Quanta dor, quanta tristeza...vai entender tudo que nos espera nesta vida.Deus console vcs, ainda mais por ser tudo tão próximo e intenso...Fique com Deus!!!!

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  12. Lamento pela sua dor. Sinto muito mesmo por essa menina e seu marido. Muito mesmo. O luto é eterno, mas aos poucos dá lugar a saudade. Esta semana postei uma 'carta' a minha avó que aprtiu há 7 anos, dor imensa, mas qdo a partida vem de alguém velhinho como ela, o conformismo vem mais rápido. Nesse caso da sua sobrinha, vira uma coisa sem explicação.

    Tb vim cheguei aqui através da Fernanda Reali e me pergunto "cadê a ética" não de blogueiras, mas HUMANA em comentário da "cake designer" acima?! Lamentável.

    Um grande abraço e muita luz pra vc!

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  13. Sinto muito pela sua perda, deve ter sido muito pesado para você e toda a familia.
    Principalmente com a ida do sobrinho depois.

    Tive uma caso assim na minha família também. Minha tia se foi e 40 dias depois o tio ficou doente de repente e se foi... foi para se encontrar com ela, não?

    Eles se vão mas o amor da família os fortalece espiritualmente.

    E as fases da separação são assim mesmo mas a gente nunca os esquece. Mas a morte 'faz parte da vida'...

    Espero poder fazer parte do seu grupo, estou seguindo e assim que puder me siga também.

    Um grande abraço,

    Bernadete
    http://www.detemiranda.blogspot.com/

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  14. Oi Lia emocionante seu post, realmente é muito dificil perder quem amamos. Ja passei por "algumas" dessas em menos de 2 anos perdi um bebê sonhado, meu pai, minha mãe e qdo eu achava que não tinha mais nada, que eu não podia perder meu esposo com 25 anos faleceu num acidente. A unica coisa que digo é que tenho muitas sdds principalmente da minha mãe, mas eu sei que a todos que aqui ficamos vale muito guardar para nós o que de mais bonito deles ficou,e que nunca poderá sair ... o Amor!
    Bjinhos!!Marcia Barbosa

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  15. Oi, Lia!!
    Andei sumida, né? É que o tempo anda tão corrido, com tantas coisas a planejar... Bom, hj quero me solidarizar c/vc e apresentar meus sentimentos pela perda da sua sobrinha. Perdas são sempre terríveis, ainda mais de pessoas amadas. Que Deus possa consolar os corações de todos os familiares dela, e deixar ficar apenas as lembranças felizes do tempo que ela passou aqui. Bjs e tudo de bom!!

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  16. Lia, como deve ser difícil... Ainda mais tendo sido os dois, e sem qualquer explicação...
    Seu texto me deixou emocionada, seu amor por sua sobrinha expresso em cada palavra, e a sensação de que ela era mesmo especial.
    Força aí, amiga, para você e toda a sua família, aliás, para as duas famílias.
    Beijos

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  17. Ouxi, e tem nada que pedir desculpas mulher... tu falou pouco, tenho certeza que no fundo gostaria de falar bem mais, porque quando a gente fica triste toda palavra do mundo não é suficiente pra expressar neh!

    E mulher, quanto a perda, eu imagino como você se sente, a gente nunca aceita quando alguém bem jovem falece, é uma coisa que não parece muito natural neh... e a gente sempre acha que nucna pode acontecer com a gente, mas um dia acontece.

    Sinto muito por você, e pela família toda que deve ter sofrido com isso... mas o melhor é pensar que agora eles estão num lugar muito mais tranquilo, e a dor não mais existe!

    ...

    Bjus
    @OMundoDeCaliope

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  18. Ah, não estava te seguindo ainda, pois toda vez que eu entrava aqui, os seguidores não apareciam, coisas do bogger, mas agora sim, finalmente!!

    E... desabafe quando quiser viu? Estamos aqui pra isso ouvir você (ou ler!).... Bjus

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  19. Me emocionou demais. Li e reli lembrando quanto é verdadeiro esse texto. Acho triste demais quando se perde um parente ou amigo tão jovem. Não consigo entender e nem aceitar. Valeu pelo texto.



    Bjos Luzia

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  20. Lia,
    obrigada pela visitinha, e carinho no blog!
    muito emocionante seu post, que Deus te dê forças para superar, e desabafe sempre, é mto bom!
    beijo
    Angi

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  21. Parece enredo de filme...mortes prematuras e repentinas sempre nos pegam de surpresa. Imagino o sofrimento das duas famílias, mas tb penso na história de amor que foi linda...eternamente juntos.
    Tb quero aproveitar este coment e dizer que estou mto orgulhosa de vc, aqui na blogsfera. Foi citada pela Fer Reali, que é uma pessoa maravilhosa. Tb está no clube da carta...tá fazendo sucesso, hein! Gosto mto do seu blog!
    Bjs♥

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  22. Lia,obrigada pela visita, meu nome é Rogéria Thompson e cheguei em seu blog por um tuíte da Fernanda Reali,sobre as pessoas sem noção que comentam nos posts, mas deixa isso pra lá...
    Grande bj e como vc bem disse o senhor tempo cura tudo, nunca esquecemos de quem perdemos, perdi meu pai tem 8 anos e a saudade é a mesma do primeiro ano...
    Bjs,querida!Adorei te conhecer...

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  23. Obrigada pela resposta no meu blog.
    Conforme meu comentário acima, foi muito bom te conhecer.

    'Andei também' pelo seu blog e amei os posts.

    Quanto aos perfumes, eu também tenho alergia e nunca os passo diretamente na pele. Passo na roupa, na parte de tras do corpo ou no sultian... assim o cheiro não fica no nariz diretamente e não me enjoa. Faça uma experiência.

    Beijos

    Bernadete
    http://www.detemiranda.blogspot.com/

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  24. Ola, Lia.
    Passeando neste mundo virtual, vim fazer uma visita no seu espaço e gostei muito.
    Quanto ao sentimento de perda, luto, sei que nada do que dizer ira te consolar, mas acredito em um Deus de paz e peso pra que Ele conforte o seu coração.
    Beijos...

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  25. Lia aconteceu comigo também, pedi minha irmã na época com 17 anos, recem-casada e com um bebê recem-nascido. Ela era saudável feliz cheia de vida até engravidar e ir viver com o namorado, de repente começou a adoecer de uma enfermidade do coração, antes desconhecida, e foram 8 longos meses de internações e sofrimentos, a família e o marido dela fizemos tudo que foi possível, mas depois de 4 meses de dar a luz sou corpo não resistiu e ela se foi,sem que os médicos descobrissem realmente o que ela tinha, nem pude me despedir dela que foi enterrada em São Paulo e nós vivemos em minas, o bebê dela dormia comigo na época eu tinha 13 anos, logo após o ocorrido perdemos o contato com ele que foi criado pelo pai e parentes dele, engraçado que na época não sofri, mas agora sinto um nó na garganta e estou custando escrever o comentário, obrigado pela oportunidade de desabafar.

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  26. Hoje 17 de maio de 2013, li o que você escreveu já a algum tempo, e sei que a única forma de lhe dizer que tudo vem de acordo com a vontade de Deus, é que a sua fé é muito maior do que você pensa, Deus lhe um tempo para que você ficasse com os dois, para que você um pudesse passar para alguém o quanto a sua família é importante para Deus.
    Em Isaias 26:3 esta escrito: "Tú Senhor conservarás em perfeita paz aquele cujo o propósito é firme, pois ele confia em Ti".
    Os anos passam mas as lembranças estarão sempre presente.
    Deus cuida de nós, tia Jura - Vitória-ES.

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